Pessoas que moram sozinhas e estão em situação de vulnerabilidade social agora têm direito a receber R$ 600 por mês por meio do programa Bolsa Família.
A iniciativa faz parte do esforço do governo federal para ampliar a proteção social e garantir renda mínima mesmo para famílias unipessoais, ou seja, compostas por apenas uma pessoa.
Apesar de muitas pessoas ainda acharem que o programa é destinado apenas a famílias com crianças, o Bolsa Família também contempla quem vive sozinho, desde que atenda aos critérios de renda exigidos e esteja com o Cadastro Único (CadÚnico) atualizado.
Quem mora sozinho pode receber o benefício completo?
Sim. Desde a reformulação do Bolsa Família, o valor mínimo garantido é de R$ 600 por família, mesmo que seja composta por apenas um integrante.
A condição básica é que a renda per capita não ultrapasse R$ 218 mensais. Isso quer dizer que, mesmo sem dependentes, se a pessoa estiver dentro do limite de renda e cadastrada corretamente no sistema, pode sim receber o valor integral.
Além disso, o governo realiza constantemente cruzamentos de dados para verificar se as informações do CadÚnico estão corretas. Por isso, é importante manter todos os dados atualizados no CRAS da sua cidade.
Como garantir o benefício para quem mora sozinho?
Para ter acesso ao valor, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e informar corretamente que vive sozinho. O governo não exige nenhum tipo de comprovação extra para isso, mas qualquer informação falsa pode levar ao bloqueio do benefício.
Quem já possui o CadÚnico atualizado pode verificar a aprovação diretamente pelos aplicativos Bolsa Família ou Caixa Tem. Caso contrário, é necessário procurar o CRAS e realizar o cadastro ou a atualização de dados.